Comprendre le Blog

Titre du Post:
Noms du tableau et de son peintre
Corps du Post:
Poeme: arabe ou portugais, avec traduction et/ou autres informations.
Peinture: chaque image illustre le poème publié et cache un link conduisant à plus d'informations sur le tableau et /ou son peintre.

Raison d'être

"Il y a tant de belles choses à dire et à écrire sur la vie qu'il est absolument insensé de perdre son temps à se lamenter sur les mauvaises" François Gervais

Participent sur ce blog

  • Baki
  • Kafia
  • Rotciv

HELP!

À ceux qui ont le privilège d'être polyglottes et qui s'identifient dans la philosofie de ce blog, je lance un appel de collaboration pour traduire (pour le français et/ou portugais et/ou arabe) les superbes poèmes qui seront publiés. Tous les essais seront lus, séléctionnés et disponibilisés sur leurs posts correspondents.

Nos amis

Solidarité!

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Salvador Dali- Figure de Femelle (sans titre)

بلقيس10
السيف يدخل لحم خاصرتي
..وخاصرة العبارة
كلُّ الحضارة، أنت يا بلقيس
..والأنثى حضارة
:بلقيس
..أنت بشارتي الكبرى
فمن سرق البشارة؟
..أنت الكتابة قبلما كانت كتابة
..أنت الجزيرة والمنارة
:بلقيس
..يا قمري الذي طمروه ما بين الحجارة
..الآن ترتفع الستارة
..الآن ترتفع الستارة
Publié par Kafia
Traduction pour le français
Le poignard pénètre mon flanc
Et le flanc du verbe.
Balkis,
Tu incarnes toute la civilisation,
La femme n'est-elle pas civilisation?
Balkis,
Tu es ma bonne grande nouvelle.
Qui donc m'en a dépouillé ?
Tu es l'écriture avant toute écriture,
Tu es l'île et le sémaphore,
Balkis,
Ô lune qu'ils ont enfouie Parmi les pierres!
Maintenant le rideau se lève,
Maintenant Le rideau se lève.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Etienne Dinet- fête Naili (nom donné par Kafia)


C'est tellement bon de renter chez soi!
Je serai en Algerie du 17 /05 au 06/06.
ssssssssssssssssssssssss
sssssssssssssssssssssss
É tão bom voltar para a casa!
Estarei na Argélia de 17 /05 a 06 /06.

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Le baiser - Rodin

Jorge de Sena é um escritor português, natural de Lisboa e naturalizado brasileiro, em 1963. Estudou em Lisboa, no colégio Vasco da Gama e no liceu Luís de Camões, onde, segundo o próprio, «andava já fazendo versos... (ler mais)
ggggggggggggggggggggggggggggggggggggggg
ggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggg
gggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggg
ggggggggggggggggggggggggggggggggggggg
ggggggggggggggggggggggggggggggggggggggg
ggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggggg
BEIJO
Um beijo em lábios é que se demora
e tremem no de abrir-se a dentes línguas
tão penetrantes quanto línguas podem.
Mas beijo é mais. É boca aberta hiante
para de encher-se ao que se mova nela.
E dentes se apertando delicados.
É língua que na boca se agitando
irá de um corpo inteiro descobrir o gosto
e sobretudo o que se oculta em sombras
e nos recantos em cabelos vive.
É beijo tudo o que de lábios seja
quanto de lábios se deseja. Jorge de Sena
Publié par Rotciv

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Le Cri - Edvard Munch

بلقيس -9
لن أقرأ التاريخ بعد اليوم
إنَّ أصابعي اشتعلت
وأثوابي تغطيها الدماء
ها نحن ندخل عصرنا الحجريَّ
نرجعُ كلَّ يوم ٍ، ألف عام للوراء
البحر في بيروت
بعد رحيل عينيك استقال
والشعر.. يسأل عن قصيدتة
التي لم تكتمل كلماتها
ولا أحدٌ.. يجيب على السؤال
الحزن يا بلقيس..يعصر مهجتي كالبرتقالة
الآن.. أعرف مأزق الكلمات
أعرف ورطة اللغة المحالة
وأنا الذي اخترع الرسائل
لست أدري.. كيف أبتدئ الرسالة
Publié par baki
sssssssssssssssssssssssssssssssss
ssssssssssssssssssssssssssssssssss
ssssssssssssssssssssssssss
Traduction pour le Français
Je ne lirai plus l'Histoire dorénavant,
Mes doigts sont brûlés
Et mes habits sont entachés de sang.
Voilà que nous abordons notre âge de pierre,
Chaque jour, nous reculons mille ans en arrière !
A Beyrouth la mera démissionné
Après le départ de tes yeux,
La poésie s'interroge sur son poème
Dont les mots ne s'agencent plus,
Et personne ne répond plus à la question,
Le chagrin, Balkis,
presse mes yeux comme une orange.
Las ! je sais maintenant que les mots n'ont pas d'issue,
Et je connais le gouffre de la langue impossible,
Moi qui ai inventé les lettres
Je ne sais par comment commencer la mienne.

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Florbela Espanca- REALIDADE

Em ti o meu olhar fez-se alvorada
E a minha voz fez-se gorgeio de ninho...
E a minha rubra boca apaixonada
Teve a frescura pálida do linho...

Embriagou-me o teu beijo como um vinho
Fulvo de Espanha, em taça cinzelada...
E a minha cabeleireira desatada
Pôs a teus pés a sombra dum caminho...

Minhas pálpebras são cor de verbena,
Eu tenho os olhos garços, sou morena,
E para te encontrar foi que eu nasci...

Tens sido vida fora o meu desejo
E agora, que te falo, que te vejo,
Não sei se te encontrei... se te perdi...

Publié par Rotciv

terça-feira, 29 de abril de 2008

(8)نزار القباني- بلقيس






















Pubilé par Baki

Traduction pour le français:
Balkis, princesse !
Voilà que tu brûles dans la guerre des tribus.
Qu'écrirais-je sur le voyage de ma reine,
Car le verbe est devenu mon vrai drame ?
Voilà que nous recherchons dans les entassements des victimes
Une étoile tombée du ciel,
Un corps éparpillé comme les morceaux d'un miroir brisé.
Nous voilà nous demander, ô ma bien aimé,
Si cette tombe est la tienne
Ou bien celle en vérité de l'arabisme ?
Balkis, ô sainte qui as étendu tes tresses sur moi !
O girafe de fière allure !
Balkis, notre justice arabe
Veut que nos propres assassins Soient des Arabes,
Que notre chair soit mangée par des Arabes,
Que notre ventre soit éventré par des Arabes,
Comment donc échapper à ce destin ?

sexta-feira, 25 de abril de 2008

David Mourão Ferreira - OS TEUS OLHOS

Escritor e professor universitário português, natural de Lisboa. Licenciou-se em Filologia Românica em 1951. Foi professor do ensino técnico e do ensino liceal e, em 1957, iniciou a sua carreira de professor universitário na Faculdade de Letras de Lisboa. Afastado desta actividade entre 1963 e 1970, por motivos políticos, foi professor catedrático convidado da mesma instituição a partir de 1990. Entretanto, mantivera nos anos 60 programas culturais de rádio e televisão. Em 1963 foi eleito secretário-geral da Sociedade Portuguesa de Autores e, já nos anos 80, presidente da Associação Portuguesa de Escritores. Logo após o 25 de Abril de 1974, foi director do jornal A Capital. Escritor e professor universitário português, natural de Lisboa. Licenciou-se em Filologia Românica em 1951. Foi professor do ensino técnico e do ensino liceal e, em 1957, iniciou a sua carreira de professor universitário na Faculdade de Letras de Lisboa. Afastado desta actividade entre 1963 e 1970, por motivos políticos, foi professor catedrático convidado da mesma instituição a partir de 1990. Entretanto, mantivera nos anos 60 programas culturais de rádio e televisão. Em 1963 foi eleito secretário-geral da Sociedade Portuguesa de Autores e, já nos anos 80, presidente da Associação Portuguesa de Escritores. Logo após o 25 de Abril de 1974, foi director do jornal A Capital. David Mourão Ferreira foi secretário de Estado da Cultura em vários governos entre 1976 e 1978, foi também director-adjunto do jornal O Dia entre 1975 e 1976. Responsável pelo Serviço de Bibliotecas Itinerantes e Fixas da Fundação Calouste Gulbenkian a partir de 1981, dirigiu, desde 1984, a revista Colóquio/Letras, da mesma instituição.

terça-feira, 22 de abril de 2008

(7)نزار القباني- بلقيس






















Publié par Baki


Traduction pour le français:
Balkis, si tu pouvais seulement Imaginer la douleur de nos lieux !
A chaque coin, tu volettes comme un oiseau,
Et parfumes le lieu comme une forêt de sureau.
Là, tu fumais ta cigarette,
Ici, tu lisais,
Là-bas tu te peignais telle un palmier,
Et, comme une épée yéménite effilée,
A tes hôtes tu apparaissais.
Balkis, où est donc le flacon de Guerlain ?
Où est le briquet bleu ?
Où est la cigarette Kent ?
Qui ne quittait pas tes lèvres ?
Où est le hachémite chantant Son nostalgique chant ?
Les peignes se souviennent de leur passé Et leurs larmes se figent ;
Les peignes souffrent-ils aussi de leur chagrin d'amour ?
Balkis, il m'est dur d'émigrer de mon sang
Alors que je suis assiégé entre les flammes du feu
Et les flammes des cendres.

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Eugénio de Andrade- LETTERA AMOROSA

Poeta português, nasceu em 19 de Janeiro de 1923 em Póvoa de Atalaia, Fundão, no seio de uma família de camponeses. A sua infância foi passada com a mãe, na sua aldeia natal. Mais tarde, prosseguindo os estudos, foi para Castelo Branco, Lisboa e Coimbra, onde residiu entre 1939 e 1945. Em 1947 entrou para a Inspecção Administrativa dos Serviços Médico-Sociais, em Lisboa. Em 1950 foi transferido para o Porto, onde fixou residência. Abandonou a ideia de um curso de Filosofia para se dedicar à poesia e à escrita, actividades pelas quais demonstrou desde cedo profundo interesse, a partir da descoberta de trabalhos de Guerra Junqueiro e António Botto. Camilo Pessanha constituiu outra forte influência do jovem poeta Eugénio de Andrade. Embora não se integre em nenhum dos movimentos literários que lhe são contemporâneos, não os ignorou, mostrando-se solidário com as suas propostas teóricas e colaborando nas revistas a eles ligadas, como Cadernos de Poesia; Vértice; Seara Nova; Sísifo; Gazeta Musical e de Todas as Artes; Colóquio, Revista de Artes e Letras; O Tempo e o Modo e Cadernos de Literatura, entre outras. A sua poesia caracteriza-se pela importância dada à palavra, quer no seu valor imagético, quer rítmico, sendo a musicalidade um dos aspectos mais marcantes da poética de Eugénio de Andrade, aproximando-a do lirismo primitivo da poesia galego-portuguesa ou, mais recentemente, do simbolismo de Camilo Pessanha. O tema central da sua poesia é a figuração do Homem, não apenas do eu individual, integrado num colectivo, com o qual se harmoniza (terra, campo, natureza - lugar de encontro) ou luta (cidade - lugar de opressão, de conflito, de morte, contra os quais se levanta a escrita combativa). A figuração do tempo é, assim, igualmente essencial na poesia de Eugénio de Andrade, em que os dois ciclos, o do tempo e o do Homem, são inseparáveis, como o comprova, por exemplo, o paralelismo entre as idades do homem e as estações do ano. A evocação da infância, em que é notória a presença da figura materna e a ligação com os elementos naturais, surge ligada a uma visão eufórica do tempo, sentido sempre, no entanto, retrospectivamente. A essa euforia contrapõe-se o sentimento doloroso provocado pelo envelhecimemto, pela consciência da aproximação da morte (assumido sobretudo a partir de Limiar dos Pássaros), contra o qual só o refúgio na reconstituição do passado feliz ou a assunção do envelhecimento, ou seja, a escrita, surge como superação possível. Ligada à adolescência e à idade madura, a sua poesia caracteriza-se pela presença dos temas do erotismo e da natureza, assumindo-se o autor como o «poeta do corpo». Os seus poemas, geralmente curtos, mas de grande densidade, e aparentemente simples, privilegiam a evocação da energia física, material, a plenitude da vida e dos sentidos. Foi galardoado com o Prémio de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores, atribuído a O Outro Nome da Terra (1988), e com o Prémio de Poesia Jean Malrieu, por Branco no Branco (1984). Recebeu ainda, em 1996, o Prémio Europeu de Poesia. Foi criada, no Porto, uma fundação com o seu nome.
Publié par Rotciv

terça-feira, 15 de abril de 2008

(6)نزار القباني- بلقيس


















Publié par Baki

Traduction pour le français:
Balkis !
les détails de nos liens m'écorchent vif,
Les minutes et les secondes me flagellent de leurs coups,
Chaque petite épingle a son histoire,
Chacun de tes colliers en a deux,
Même tes accroche-cœurs d'or
Comme à l'accoutumée m'envahissent de tendresse.
La belle voix irakienne s'installe sur les tentures,
Sur les fauteuils et les riches vaisselles.
Tu jaillis des miroirs
Tu jaillis de tes bagues,
Tu jallis du poème, Des cierges, des tasses
Et du vin de rubis.

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Florbela Espanca - FRÉMITO DO MEU CORPO



Même sa tristesse est "sensuelle"!



















Florbela commence son poème par:
"Le frémissement de mon corps te cherche,
La fièvre de mes mains sur ta peau
Qui sent à la fois la vanille et le miel,
Le fou désir de mes bras de t'enlâcer ,..."

Et elle finit par:

"Je te vois tellement loin! je sens ton âme
toute proche de la mienne, un lac calme;
Me dit , en chantant que tu ne m'aimes pas...
Mon coeur que tu ne sens pas,
Entrainé par les courants du hasard, flotte
Comme un cercueil noir sur une mer de flammes."
Publié par Rotciv

segunda-feira, 24 de março de 2008

(5)نزار القباني- بلقيس



















Publié par Baki

Traduction pour le Français:

Balkis,
Comment as-tu pu nous abandonner
Ballottés comme feuilles mortes par le vent ? Comment nous as-tu abandonnés nous trois Perdus comme une plume dans la pluie ?
As-tu pensé à moi?
Moi qui aie tant besoin de ton amour,
Comme Zeinab ou comme Omar ?
Balkis, ô trésor mitique!
Ô lance irakienne!
Ô forêt de bambous!
Toi dont la taille a défié les étoiles,
D'où as-tu apporté toute cette fraîcheur ?
Balkis, toi l'amie, toi la compagne,
Toi la délicate fleur de camomille.
Beyrouth nous étouffe, la mer nous étouffe, Le lieu nous étouffe.
Balkis, toi l'unique.
Et de toi Il n'y en aura jamais deux.

quinta-feira, 20 de março de 2008

Florbela Espanca- CHARNECA EM FLOR


Simplement... Magnifique!

Publié par Rotciv

segunda-feira, 17 de março de 2008

(4)نزار القباني- بلقيس



















Publié par Baki


Traduction pour le Français:
Balkis, ce n'est pas une élégie que je compose,
Mais je fais mes adieux aux Arabes,
Balkis,tu nous manques… tu nous manques…
Tu nous manques…
La maisonnée recherche sa princesse
Au doux parfum qu'elle traîne derrière elle.
Nous écoutons les nouvelles, Nouvelles vagues, sans commentaires.
Balkis, nous sommes écorchés jusqu'à l'os.
Les enfants ne savent pas ce qui se passe,
Et moi, je ne sais pas quoi dire…
Frapperas-tu à la porte dans un instant ?
Te libéreras-tu de ton manteau d'hiver ?
Viendras-tu si souriante et si fraîche
Et aussi étincelante Que les fleurs des champs ?
Balkis,
Mon épouse, ma bien aimée,
Mon poème et la lumière de mes yeux,
Tu étais mon bel oiseau,
Comment donc as-tu pu t'enfuir ?
Balkis ! Balkis ! Balkis !
Tous les nuages te pleurent, Qui donc pleurera sur moi?
Balkis,
Comment as-tu pu disparaître en silence
Sans avoir mis tes mains dans les miennes?

sexta-feira, 14 de março de 2008

Florbela Espanca - A TUA VOZ NA PRIMAVERA

Encore un fabuleux poème de Florbela, retraçant sa sensualité érotique.

Publié par Rotciv















sábado, 8 de março de 2008

(3)نزار القباني-بلقيس















Publié para Baki



Traduction pour le français:
Balkis, toi mon oiseau le plus doux,
Toi mon icône la plus précieuse,
Toi larmes répandues sur la joue de la Madeleine!
Ai-je été injuste à ton égard...En t'éloignant des rives d'Al A'damya ?
Balkis ! sommes-nous une fois encore retournés à l'époque de la jahilia ?
Voilà que nous entrons dans l'ère de la sauvagerie,
De la décadence, de la laideur,
Voilà que nous entrons une nouvelle fois dans l'ère de la barbarie,
Ere où l'écriture est un passage entre deux éclats d'obus,
Elle est le plus beau texte des œuvres de l'Amour,
Elle fut un doux mélange de velours et de beau marbre.
Dans ses yeux on voyait la violette s'assoupir sans dormir.
Balkis, parfum dans mon souvenir ! O tombe voyageant dans les nues !
Ils t'ont tuée à Beyrouth comme n'importe quelle autre biche,
Après avoir tué le verbe.

sexta-feira, 7 de março de 2008

L'Inde Antique- INTIMIDADES

Um superbe poème indien que j'ai intitulé "Intimités".
Publié par Kafia

terça-feira, 4 de março de 2008

(2) نزار القباني-بلقيس

« J'étais dans mon bureau, dans le quartier de Al hamraa, quand j'ai entendu une explosion qui a bouleversé toutes mes artères. Je ne sais pas comment j’ai dit: "Dieu ! Ta protection!"toute de suite après, j'ai su que l'ambassade iraquienne avait été bombardée. J'ai dit, spontanément, Balkiss est partie ...les morceaux de ces mots sont encore dans mon corps. J'ai senti que Balkiss allait s’absenter de la vie à tout jamais...Et elle m'a laissé à Beirout, seul avec ses traces au tour de moi. Balkiss était l'oasis de ma vie, mes plaisirs, mes loisirs et mes crayons. » a raconté Nizar.
Traduction pour le Français:
ne t'éloigne pas de moi
Car, après toi, le soleilNe brille plus sur les rivages.
Au cours de l'instruction je dirai:
Le voleur s'est déguisé en combattant,
Au cours de l'instruction je dirai :
Le guide bien doué n'est qu'un vilain courtier.
Je dirai que cette histoire de rayonnement (arabe)
N'est qu'une mesquine plaisanterie,
Car nous somme une tribu parmis tant d'autre
Voilà donc toute l'Histoire,
ô Balkis !
Comment saura-t-on distinguer entre les parterres fleuris
Et les monceaux d'immondices ?
toi la martyre, toi le poème,
Toi la toute-pure,
toi la toute-sainte.
Le peuple de Saba cherche sa reine,
Rends donc au peuple son salut!
Toi la plus grande des reines
Femme qui incarne la gloire des époques sumérienne.
Publié par Baki

sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Teresa Machado- VEM E LAVRA-ME

Entre sensuel et sexuel je ne sais pas quel serait l' adjectif le plus approprié...Je dont je suis sûre c'est que le poème est directe, osé et je dirais même assez terre à terre.
Publié par Rotciv

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

(1)نزار قباني -بلقيس

C'est un hommage à son amante, sa princesse et sa muse, Balkis Al Rawi, morte en 1982 lors d'un attentat contre l'ambassade de L'Iraq à Beirout. Balkis est aussi le nom "musulman" de la légendaire reine de Saba.
fffffffffffffffffffffff
fffffffffffffffffffffffffffffff
fffffffffffffffffffffffffffffff
fffffffffffffffffffffffffffffff
fffffffffffffffffffffffffffffff
Publié par Baki
Traduction pour le français:
Merci à vous, Merci à vous,
Assassinée, ma bien aimée !
Vous pourrez dès lors Sur la tombe de la martyre
Porter votre funèbre toast.
Assassinée ma poésie !
Est-il un peuple au monde, -Excepté nous- Qui assassine le poème ?
Balkis,
la plus belle des reines
Dans l'histoire de Babel !
Balkis, le plus haut des palmiers sur le sol d'Irak !
Balkis, ô ma douleur !
O douleur du poème à peine frôlé du doigt !
Est-il possible qu'après ta chevelure
Les épis s'élèveront encore vers le ciel ?
Ils t'ont tuée, Balkis !
Quel peuple arabe celui-là qui assassine Le chant des rossignols!
Il n'y a plus que des tribus tuant des tribus,
Des renards tuant des renards,
Et des araignées tuant d'autres araignées.
Je te jure par tes yeux
Où viennent se réfugier des millions d'étoiles
Que, sur les Arabes, ma lune,
Je raconterai d'incroyables choses
L'héroïsme n'est-il qu'un leurre arabe ?
Ou bien, comme nous, l'Histoire est-elle mensongère ?

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Flora Figueiredo- NÓ

Poetisa, cronista e tradutora paulista, é autora de Florescência (1987), Calça de verão (1989) e Amor a céu aberto (1992); [ Nova Fronteira].Rima, ritmo e bom humor são características da sua poesia. Flora deixa evidente sua intimidade com o mundo, abraçando o quotidiano com vitalidade e graça - às vezes romântica, às vezes irreverente e turbulenta. Sempre dentro de uma linguagem concisa e simples, plena de sutileza verbal, seus poemas são como um mergulho profundo nas águas da vida.
Publié par Rotciv


terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

نزار القباني-الا معي

Pour la première fois sur ce blog, un essai de traduction, de l'arabe pour le protugais, signé Kafia.
Publié par Baki









Tradução para o Português:
Só comigo
Lembrar-te-ás sempre dos meus dedos
Mesmo se viveres mil anos... minha querida
Hás-de lembrar-te sempre dos meus dedos
Vive então com quem quiseres viver
Faz amor …nos passeios, nas ruas
Dorme com o cocheiro, com o homosexual
Com o sapateiro… e com o agricultor
Dorme com reis, ladrões
e com religiosos nos minaretes
Dorme com mulheres…, tanto me faz
Com o vento, com as tempestades….
Nunca serás mulher
Senão comigo!

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Marina Colasanti - FRUTOS E FLORES

Marina Colasanti (Asmara (Etiópia), 1937) chegou ao Brasil em 1948, e sua família se radicou no Rio de Janeiro. Entre 1952 e 1956 estudou pintura com Catarina Baratelle; em 1958 já participava de vários salões de artes plásticas, como o III Salão de Arte Moderna. Nos anos seguintes, atuou como colaboradora de periódicos, apresentadora de televisão e roteirista. Em 1968, foi lançado seu primeiro livro, Eu Sozinha; de lá para cá, publicaria mais de 30 obras, entre literatura infantil e adulta. Seu primeiro livro de poesia, Cada Bicho seu Capricho, saiu em 1992. Em 1994 ganhou o Prêmio Jabuti de Poesia, por Rota de Colisão (1993), e o Prêmio Jabuti Infantil ou Juvenil, por Ana Z Aonde Vai Você?. Suas crônicas estão reunidas em vários livros, dentre os quais Eu Sei, mas não Devia (1992). Nelas, a autora reflete, a partir de fatos cotidianos, sobre a situação feminina, o amor, a arte, os problemas sociais brasileiros, sempre com aguçada sensibilidade.
Publié par Rotciv

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

(نزار القباني- القرار(3

Nizar avait certe mis la femme sur un piedestal mais avait surtout, en mon sens, libéré l'homme du poids socio-culturel qui lui reniait le droit d'aimer passionemment et d'assumer ses émotions. Nizar était le poète de la femme mais aussi "le libérateur de l'homme".
Publié par Baki

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Maria Tesera M. Carrilho - COMO UMA FLOR VERMELHA A ABRIR

"Il est Malchance de ne pas être aimé mais il est malheur de ne point aimer".
À tous ceux qui ont la chance d'être amoureux... .

Publié par Rotciv











terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

(نزار القباني- القرار(2

"Beaucoup de Nizar me restera dans le fond. je voudrai vous confesser qu’ en tant que comédiens, nous nous sentons heureux quand nous trouvons dans le rôle que nous interprétons, ce qui nous influence et ce qui nous fait changer d’ opinions et de manières de voir… Et ce rôle en particulier, a fait grandir les dimensions humaine et patriotique en moi et a renforcé et approfondit ma confiance vis-à-vis des autres et dans le citoyen arabe. " Saloum Haddad*
* C'est l'acteur qui a interprété le personnage de Nizar dans la série télévisée "Nizar Alkabani"
Publié par Baki

quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Teresa Machado - DEI-TE UM BEIJO

Maria Teresa Ribeiro Machado Enes da Silveira, de seu nome artístico Teresa Machado, nasceu em Lisboa, é licenciada em Línguas e Literaturas Modernas pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e teve como mestres algumas figuras de gabarito como David Mourão-Ferreira e Urbano Tavares Rodrigues, que definitiva e decisivamente influenciaram o curso da sua vida – em que exerce a actividade principal de directora de Relações Públicas e Imagem num Instituto público – fazendo-a amar as Artes e trilhar, em paralelo, um percurso assumido na área cultural. O seu primeiro livro de poemas "Por Amor De" (Ed. A. Magalhães Pacheco, Porto, 1992) tem prefácio de David Mourão-Ferreira, que sobre a obra escreveu: "Ora dizendo-os, ora cantando-os, Teresa Machado é a melhor intérprete dos seus poemas, cujo carácter fortemente cantabile corresponde a uma indeclinável necessidade de comunicação (...) Directa herdeira de Florbela Espanca, mas reconhecendo igualmente como próximos antepassados os vultos de Fernando Pessoa ou António Aleixo (...) são obviamente os valores sensoriais os que preponderam nos textos de Teresa Machado (...) para de imediato nos contagiar e transmitir o seu insubornável amor à vida."
Publié par Rotciv

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

(نزار القباني- القرار(1

Dès l’âge de 16 ans, Nizar Kabbani commence à écrire des poèmes, largement consacrés à des thèmes amoureux. En 1945, il obtient le diplôme de la faculté de droit de l’Université syrienne à Damas. Il entre comme attaché au ministère Syrien des affaires étrangères et, ayant opté pour la carrière diplomatique, occupe divers postes de chargé d'affaires et de conseiller culturel dans les ambassades syriennes au Caire, à Ankara, à Madrid, à Pékin et à Beyrouth jusqu’à sa démission en 1966. Après la défaite arabe face à Israël en 1967, il crée à Londres la maison d'édition « Nizar Khabbani » et devient un puissant et éloquent porte-parole de la cause arabe. Installé à Beyrouth au milieu des années soixante, il disait ressentir « une immense tristesse en voyant tout le mal qu'on fait » à cette ville. Dans une interview au quotidien libanais « L'Orient le Jour » en 1977, à l'occasion de la parution de « A Beyrouth la femme, avec mon amour », il indiquait: « Je vis à Beyrouth depuis dix ans. Elle est pour moi la mère, l'amie et l'aimée ». Son œuvre, louée par des générations d'Arabes pour ses vers sensuels et romantiques, ne s'est pas limitée aux recueils de poésie. Il a apporté des contributions régulières au journal de langue arabe Al Hayat, et ses textes ont été mis en musique et chantés par Mohamed Abdelwahab, Najib Serraj ou Abdel Halim Hafez (Qariat el fingan, Rissala min tahtilmaa), ils ont également été chantés par des chanteuses Libanaises, Syriennes ou Égyptiennes comme Feyrouz, Oum Kalsoum et d’autres, ce qui a contribué à populariser son travail. Il est le poète arabe contemporain le plus populaire et le plus lu. Il fut surnommé le poète de la femme et de la Oumma suite au tournant que connaîtra sa poésie après les défaites arabes successives face aux Israéliens. Il sera pratiquement le seul poète à ne pas chanter les louanges des dirigeants arabes et à les tenir pour cause de ces défaites. Ce présent poème a été chanté par le chanteur libanais Assi Alhilani.
Publié par baki

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Maria Teresa Horta- MORRER DE AMOR

Maria Teresa Horta nasceu em Lisboa e fez a sua estreia no campo da poe­sia em 1960, com um livro de poemas cujo título é premonitório: Espelho Inicial. Jornalista de profis­são, o seu nome começa por ser associado ao grupo da «Poesia 61». Mas, a partir de 1971, devido ao escândalo que envolveu a publicação das Novas Cartas Portuguesas, de que foi co-autora, e ao processo judicial que se lhe seguiu, passa a ser vista como um expoente do feminismo em Portugal. A sua luta pelos direitos das mulheres é inseparável de uma carreira literária muitas vezes afectada, positiva ou negativamente, pelo seu posicionamento ético. No entanto, e apesar da intransigên­cia das suas convicções, a escritora não se reconhece na imagem estereotipada da «feminista militante»: «Eu sou precisamente o contrário do que as pessoas imaginam das mulheres feministas» (Pública, 208, 21.5.00). Se a imagem da escritora é naturalmente associada à coerência e firmeza das suas posições em prol dos direitos da mulher, é tempo de (re)lermos os seus livros um a um, e seguirmos o trajecto lumi­noso de uma escrita poética nascida de uma exigência radical de liberdade. O erotismo que a percorre começa por ser a denúncia da repressão sexual que pesa violentamente sobre a mulher nos anos ses­senta, num momento em que é posta a nu (Reich, Marcuse) a articulação entre esta e o poder político. Mas, logo se torna perceptível que esse erotismo extremado é muito mais do que a expressão de um inconformismo lúcido ou de um exercício subversivo da liberdade. A escrita erótica de Maria Teresa Horta é sentida como uma forma intolerãvelde apropriação de um discurso do prazer, ou da fruição, que era pertença exclusiva do território masculino, não só dentro de uma ordem social e política dis­criminatória, mas também, e sobretudo, no interior de uma ordem simbólica, onde a própria lingua­gem é um instrumento de opressão. Como foi insistentemente sublinhado por Roland Barthes, a lín­gua encarrega-se de marcar a diferença sexual e social, mantendo, por um lado, separados os géneros feminino e masculino, e confundindo, pelo outro, «a servidão e o poder» (Lição, 1979). A subordinação da mulher ao homem é função de um discurso que intenta salvaguardar os princípios da hegemonia cultural masculina, sendo o corpo feminino uma construção que se vai adaptando aos imperativos de uma ordem falocêntrica dominante. Neste sentido, Minha Senhora de Mim (1971) é, sem dúvida, um dos livros que assinala um impor­tante momento de viragem na escrita feminina contemporânea e, mais subtilmente, na obra da própria autora. A poesia de Maria Teresa Horta afasta-se contudo dos imperativos definidores e delimitadores das formas mais radicalizadas do feminismo actual. A sua visão do erotismo funda-se no desejo de uma autêntica complementaridade entre a mulher e o homem e esclarece-se, quanto a nós, à luz da tese platónica da cisão originária dos seres em duas metades e da trajectória de cada uma delas em busca da outra, através do amor. Daí que a sua poesia se reconheça dentro de uma belíssima definição do erotismo dada por Bataille: «uma imensa aleluia perdida num silêncio sem fim» (O Erotismo, 1957). Nesta obra poética, marcada por uma invulgar coerência, espelha-se uma concepção de poesia profundamente intimista e feminina, alimentada pela crença no amor único e recíproco, como forma abso­luta de negar a violência da morte e a inconstância dos afectos humanos. [...] Maria João Reynaud, in Vozes e Olhares no Feminino, Edições Afrontamento.
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sábado, 19 de janeiro de 2008

نزار القباني- دمـــوع شهريـار

“… Je suis né en Mars 1923, dans une ancienne maison, ample, pleine d’eau et de fleurs… typique de Damas. Mon père, Tawfik Alkabani, était un respectable commerçant qui avait consacré toute sa vie et son argent au mouvement national. IL se distinguait par sa rare sensibilité et son amour pour la poèsie et pour tout ce qui est beau. IL avait hérité ce raffinement artistique de son oncle Abu Khalil AlKabani poète, auteur, compositeur, acteur et père des premières initiatives d’innovation du théatre égypcien. Mon enfance s’est caractérisée par mon étrange amour pour la découverte; pour démonter les choses et les remonter; pour la pourchasse des rares formes et pour la déstruction des beaux jouets en poursuivant l’irresistible inconnu. Au début de ma vie, Je me suis interessé au dessin. De cinq à douzes ans, je vivais dans une mer de couleurs. Je dessinais sur le parterre et sur les murs et je tâchais tous ce que me tombait entre les mains en quête de nouvelles formes. Je me suis interessé para la suite à la musique mais les problèmes du lycée m’ont éloigné de ce loisir….” Nizar Alkabani
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sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Florbela Espanca- SE TU VIESSES

Poetisa portuguesa, natural de Vila Viçosa (Alentejo). Nasceu filha ilegítima de João Maria Espanca e de Antónia da Conceição Lobo, criada de servir (como se dizia na época), que morreu com apenas 36 anos. Estudou no liceu de Évora, mas só depois do seu casamento (1913) com Alberto Moutinho concluiu, em 1917, a secção de Letras do Curso dos Liceus. Em Outubro desse mesmo ano matriculou-se na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, que passou a frequentar. Na capital, contactou com outros poetas da época e com o grupo de mulheres escritoras que então procurava impor-se. Colaborou em jornais e revistas, entre os quais o Portugal Feminino. Em 1919, quando frequentava o terceiro ano de Direito, publicou a sua primeira obra poética, Livro de Mágoas. A poesia de Florbela caracteriza-se pela recorrência dos temas do sofrimento, da solidão, do desencanto, aliados a uma imensa ternura e a um desejo de felicidade e plenitude que só poderão ser alcançados no absoluto, no infinito. A veemência passional da sua linguagem, marcadamente pessoal, centrada nas suas próprias frustrações e anseios, é de um sensualismo muitas vezes erótico. Simultaneamente, a paisagem da charneca alentejana está presente em muitas das suas imagens e poemas, transbordando a convulsão interior da poetisa para a natureza. Florbela Espanca não se ligou claramente a qualquer movimento literário. Está mais perto do neo-romantismo e de certos poetas de fim-de-século, portugueses e estrangeiros, que da revolução dos modernistas, a que foi alheia. Pelo carácter confessional, sentimental, da sua poesia, segue a linha de António Nobre, facto reconhecido pela poetisa. Por outro lado, a técnica do soneto, que a celebrizou, é, sobretudo, influência de Antero de Quental e, mais longinquamente, de Camões. Poetisa de excessos, cultivou exacerbadamente a paixão, com voz marcadamente feminina (em que alguns críticos encontram dom-joanismo no feminino). A sua poesia, mesmo pecando por vezes por algum convencionalismo, tem suscitado interesse contínuo de leitores e investigadores. É tida como a grande figura feminina das primeiras décadas da literatura portuguesa do século XX.
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domingo, 13 de janeiro de 2008

(3) إمرؤالقيس- تعلق قلبي

"La poèsie de Imrou'O Alqays est l'image réelle de sa vie et de sa personne. On y trouve l'orgueil des rois, la delinquance du chenapan, la vulgarité du vicieux , la ferveur du revolté, le cri de l'opprimé et l'humiliation du banni." Hassan alzayat
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terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Eugenia Tabosa- SONHEI COMIGO

EUGENIA TABOSA a falar de si, disse: "Nasci em Lisboa, Portugal, vivi lá e cá cruzando o Atlântico várias vezes até me transferir definitivamente para este lado do Oceano, São Paulo, Brasil (2005). Sou licenciada em Pintura pela Universidade de Belas Artes de Lisboa. Trabalho também em Cerâmica e Azulejaria; fiz restauro arqueológico e, lecionei Educaçâo Visual no ensino público mais de 26 anos. A leitura e a escrita são paixões antigas. Na minha Homepage "Pedaços de mim" há uma amostragem da minha actividade artística e literária: http://etabosa.utopia.com.br/ Adoro fotografar e os fotologs são outro passatempo..." .
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(2) إمرؤالقيس- تعلق قلبي

Dans la littérature arabe, Imrou'O Alqays est considéré le père de la poésie car il a été le premier à lui donner une structure. Sa poésie est majestueuse malgré la simplicité des idées et l'usage de termes parfois âpres et difficiles (que je dirais même incompréhensibles de nos jours). Bien qu'il soit d'une descendence royale, Imrou'O Alqays avait mené une vie de nomade, c'est ce qui expliquerait, eventuellement, son language rude d'un côté et sa richesse d'un autre. "Mon coeur s'est attaché à une donzelle arabe" c'est la première strophe de cette deuxième partie de ce merveilleux poème dont certains passages ont été chantés par la fameuse chanteuse jordanienne Hayam Younes.
Ecouter la chanson

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sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Renata Pallotini- CEREJAS

Renata Pallottini nasceu a 20 de Janeiro de 1931, em São Paulo. Licenciada em Direito, Filosofia e Dramaturgia, escreveu e produziu vários trabalhos para teatro e televisão. Publicou, entre outros, os livros: A casa, Clube de Poesia, São Paulo, 1958; Coração Americano, Editora Meta, São Paulo, 1976; Chão de palavras, Editora Círculo do Livro, São Paulo, 1977; Noite Afora, São Paulo, 1978; e a Obra poética, Editora Hucitec, São Paulo, 1995. Coordenou e participou da Anthologie de la poésie brésilienne, Editions Chandeigne, Paris, 1998, que reuniu quatro séculos da história literária brasileira.

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terça-feira, 1 de janeiro de 2008

(1) إمرؤالقيس- تعلق قلبي

Imrou'O Alqays fils de Houdjr, né à Nejd (actuelle Arabie saudite) en l'an 500. Fils du dérnier roi du royaume de Kinda et neveu du grand poète Almouhalhil. Incontestablement, c'est le poète le plus connu de toute l'époque préislamique (jahiliya). Conscient du fait qu'il n'est pas né pour "régner", Imrou'O Alqays mène, dès son plus jeune âge, une vie de bohémien oú les femmes, le vin , le voyage et la poèsie étaient ses principales préoccupations. À l'âge de 20 ans, le poète se fait bannir de Kinda suite à la plainte des seigneurs de la tribu des Bani Assade contre ses poèmes érotiques qui visaient leurs femmes. D'autre récis rapportent que Houjr avait chassé son fils par crainte qu'il séduise son épouse. Cinq ans plus tard, un rebel des Banu Assade assassine le roi, Imrou'O Alqays se fait la promesse de venger le sang de son père et de récupérer son trône. Depuis lors, il erre avec ses compagnons d'une tribu à une autre en quête d'aide et d'alliance, ce qui lui vaut d'ailleurs le surnom du "roi errant". Il parvient à vengé son père mais jamais à réstaurer son royaume. Il dut mourir sur le chemin du retour de Byzance en 540, à Anqara, où il était allé demander du soutien à Justinien le Grand. il aurait été empoisonné par une tunique de laine tissée d'or envoyée par l'emprereur byzantin, soit parce que sa fille était tombée amoureuse du poète, soit parce que l'empereur redoutait une traitrise après avoir accordé son aide. Imrou'O Alqays est le père de la Quassida car il fût le premier à en composer une (d'environ 30 strophes). il est aussi le maitre de la première Mu3alaka de dix autres, écrites en or et suspendues sur la kaaba.
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